
Não gosto de amordaça que me cala a voz.
Sufoco a cada vez que tenho que engolir palavras não ditas.
Eu sou verbal, do verbo amar, fazer, falar, correr, voar, pousar.
Nem por um decreto me calo!
Meus olhos aprenderam a dizer por mim quando meus lábios exprimem um sorriso qualquer entre os dentes.
Não suporto sorriso fraco, pra mim, sorriso tem que ser largo.
Áh, meus olhos também aprenderam a sorrir.
Não tem escapatória, tudo em mim fala e fala muito.
Beijos com sorvete de cereja
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