Doçura

Doçura

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Minha fonte

Você me inspira, me atormenta, me consome.
Me rouba e me devolve
Me invade com um suspiro na nuca, um beijo nas costas.
Me alivia, me aquieta e me revira
Faz reboliço no meu juízo
Me desatina e faz sonhar.

Um momento

Há tanta vida aqui
Tem suspiro e falta de ar
Tem sonho e realidade
Desejo e vontade
Há brevidade também e instantes
Então,  pisco suave e demoradamente os olhos, respiro fundo seu cheiro e me calo em mim.
Agradeço o sentir, afinal, há tanta vida aqui.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A que vim.

Desde de sempre eu sei exactamente o que quero,  como quero e os caminhos pra chegar .
Qualquer um que tenha me encontrado durante minhas andanças sabe quem sou, porque sou desse tipo de pessoa, clara, aberta, que tem os segredos revelados nos olhos, simplesmente por não achar justo a tarefa difícil de decifrar-me, isso é trabalho árduo e é meu.
O que quer dizer que se você está ao me lado, com certeza deve saber, não por percepção ou coerência,  mas porque eu te falei, te mostrei e não escondi e obviamente você quer estar ali, porque eu sendo "bicho" livre, só me relaciono com outros da mesma espécie, com asas.
A minha liberdade consiste em saber quem sou e para onde vou e sua permanência consiste em querer voar junto.
Meus sonhos, meus amores,  meus vícios e meu canto estão expostos na minha boca e não há segredos nos meus olhos.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Back!

Então eu volto, porque voltar é bom. Redefine, redescobre, reinventa.
Volto pra sentir novamente, pra descobrir onde me perdi ou onde te perdi.
Volto pra entender ou requerer as explicações que busco.
Um porto seguro, um abraço que me salve e me guarde em segurança.
Um alguém que queira, que queria bem, que queira direito, por completo.
Alguém que assuma riscos, que tome decisões, que decida seguir, pertencer.
Preciso de quem está, mas que nunca esteve.
De quem me vê, mas nunca sentiu.


À quem interessar possa...