Doçura

Doçura

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Just breathe


Embriago a mente para distorcer as palavras.
As cartas que escrevi estão caídas no chão, ao meu lado.
Nenhuma palavra foi lida, nenhuma carta foi entregue.
Eu as escrevi todas as noites durante um tempo, com a tentativa de laçar meus pensamentos antes que se dissolvessem no ar.
Esqueci-me de esquecer.
Esqueci-me do gosto da embriaguez.
Esqueci-me do som da água deslizando pelo ralo por minutos sem cessar.
Confundi-me entre o espelho o que ouvi falar.
Disseram vai, enquanto via um semblante querendo ficar.
Agora, não sei.
As ideias estão vagando entre o lúdico e o físico
A imagem parece nublada
As cores se confundem quando se tocam.
Darei um baile de mascaras, assim, sem faces será mais fácil as almas se reconhecerem.
Porque não se trata do que se vê e sim do que se sente
Quando ocorre o beijo, ficamos de olhos fechados.

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