Doçura

Doçura

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Numa noite qualquer


Numa noite qualquer, com o friozinho de inverno, tudo que eu não quero e te convidar pra dançar e te ligar.

Sou mulher e quero poder ser mulher, ser cortejada, viver minhas paixões descontroladas e avassaladoras, sentir medo e insegurança por um homem pela metade.

Quero poder dizer que penso em você mesmo sem querer, mas respiro fundo visto minha roupa de mulher forte e segura, que mantém a sensatez, mesmo depois de duas doses de uísque, simplesmente pra você não ver.

Porque os homens se sentem tão poderosos por causar nas mulheres tamanho descontrole, tão covarde, tão vil, tão pequeno, ver uma pessoa feita de cristal mais puro, doce, ser tratada de forma tão bruta e tentar ficar firme.

A cada investida uma dor profunda, uma força enorme pra continuar de pé.

Numa noite qualquer, não quero olhar ao meu lado e encontrar uma pilha de livros com marcadores pelos meios da paginas. Livros não concluídos, bebericados como um champanhe na noite solitária, sem ter um fim. Já li muito, me informei demais e hoje quase me vejo na obrigação de ler seus pensamentos, entender suas minúcias e lamentavelmente enganar a mim mesma com as palavras amenas que você deveria dizer.

Numa noite qualquer esqueço e durmo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olaa! Ja ha mt tempo q n passo por aqui! Andei bastante sumida... Como sempre com textos maravilhosos e mt inspiradores...

bj bj