Doçura

Doçura

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Endereçado a paixão




Costumo dizer que temos que nos valer do que temos para ser feliz. Buscar nas pequenas coisas, em tudo que temos e transforma-los em momentos de alegria e felicidade, seria esse o grande segredo de ser feliz.

Mas a dor e inevitável, sentir-se só e inevitável, ter duvidas e incertezas e inevitável, se apaixonar e inevitável.

Tento a todo custo fugir dela, da paixão e nesse caso simplesmente não consegui.

Fico repetindo em alta voz todas as certezas mais sensatas que agrupei ao longo da minha curta vida e procuro não errar os mesmo erros e costumo ter sucesso, mas nesse caso especificamente sou traída por mim mesma.

Sou resistente e imparcial, construi muralhas intrasponiveis, por ter a tola mania de pensar que mantendo a paixão longe não irei senti-la.

Ah a paixão!

Para que viver sem ela? Tao fugaz, louca, divertida, agradável, inexplicável, subta, doce e voraz. Algo tão envolvente e tão destrutivo deveria estar reservado num lugar para que quando a quiséssemos fossemos a seu encontro, mas não, vive a solta ladeando os corações, para que ao primeiro contato com um coração bobo e distraído o tome ao seu inteiro domínio.

Estava apenas descansando minhas defesas, não havia baixado guarda e derrepente estava la, entregue. Mas não dessa vez, não vou me demorar em me munir novamente para não te-la tão arrebatadoramente por perto por mais tempo. Sabe porque? Apesar de viver para senti-la e ser sua fiel condecedente, paixão, está errada.

E logo pelo amanhecer, o sol estará disposto reinando no céu azul, com novas oportunidades de te sentir paixão, da forma certa.

E sabe do que mais, não quero ter razão, quero ser feliz!

Nenhum comentário: