Doçura

Doçura

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"Libre"


Era 4 da manhã e não havia posição confortável pra dormir.
Para todos os lados que me virava voltava sempre pra mesma posição, aquela em que me aninho em seu braços, me encosto em seu corpo e por pouco quem fica sem dormir é você.
Essa noite estive tão acordada quanto meus pensamentos, quis abrigo nas orações para ninar meu coração, não consegui, a todo momento você me furtava em meus sonhos.
Roubava a cena, roubava o beijo, roubava o suspiro.
Minha pele ta impregnada do seu cheiro
Meus olhos estão inundados com sua imagem
Os porta retratos estão esquecidos na estante, solitários tornam-se museus, com imagens antigas.
Sei de cor as lições do amor, as tomo todos os dias e uma delas diz que amor não é egoísta.
Me abstenho de ti por hoje e amanha se necessário for novamente.
Para que saibas do meu amor e para que ele não te obrigues, nem te sufoque, mas te cubra e te envolva.

Finito

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