Doçura

Doçura

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Inexplicavelmente...


Que saudade!

Saudade de beijo molhado, de banho de chuva, de chamego.

Saudade de chicletes de bolas, de andar de patins, de tomar leite preto de tanto toddy.

Saudade dos piques, das implicâncias, de dançar Rouge e Sandy e Junior.

Saudade do colo do meu pai, das broncas, mas do colo dele.

Saudade de dormir com o cabelo molhado recem chegada do clube, de dormir no chão da sala vendo desenho animado.

Saudade de beijo roubado, de sessão da tarde, de pipoca doce.

Saudade das minhas bonecas.

Saudades do verão na casa de praia, de jogar bola na areia e correr da onda.

Saudades do vento fresco na janela do carro, das paisagens nas viagens.

Saudades de abraços escondido pelos corredores, de beijos selados no escuro pra ninguém ver.

Saudades de olhares doces rendidos, no vai e vem frenético daquele lugar, louco lugar, louca paixão.

E assim, sem ninguém ver e sem esperar você me diz:

"...Dentro dos meus braços, os abraços

Hão de ser milhões de abraços

Apertado assim, colado assim, calada assim,

Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio

De você viver sem mim

Não quero mais esse negócio

De você longe de mim

Vamos deixar esse negócio

De você viver sem mim... "

e emudece.

Fim

2 comentários:

A.C. disse...

Eiitaa que até em mim bateu saudades agora.

Sejamos sinceros, isso tudo baaum de maaiis!!


bjoO

^^

Unknown disse...

Eie! Olha só quem, inevitavelmente, esta passando por aqui... Adorei seus textos, não conhecia esse teu lado! Parabéns e pode ter a certeza que sempre estarei por aqui, ta? Bjos

Ah... e tambem tenho muitas saudades, vc nao sabe o quanto...