Doçura

Doçura

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sinceramente





Já vi seu sorriso e senti seu olhar.
Não haja como se me conhecesse, não pense de forma tão tola e ingênua que a imensidão de uma pessoa cabe num julgamento de aparências.
Não me venha tão pouco com essa conversa treinada e dita sem esmero a qualquer ouvido carente de palavras, sinto dizer que os meus não carecem.
A maturidade que minha idade me permite, me ensinou a ter flexibilidade e tratar a todos de forma genuína.
Não queira me persuadir com a beleza de formas e modas, não haverá êxito, já te digo, a superficialidade não me atrai.
Tão pouco pense que sou facilmente seduzida por uma taça de vinho fino ou pelo o charme contido no champanhe, será necessário um pouco mais pra transpor as muralhas que ergui. Assim o fiz, porque a sedução ficou banal, o sim tão imperativo que já nem noto a presença do não, os valores se dissipam e sinceramente não vejo outra saída para ter minha integridade intacta.
Quero dançar e preciso que a musica me envolva, que seus passos sigam os meus, que a atenção e a energia estejam desprendidas na mesma finalidade.
Não pedirei desculpas, dessa vez não cabe desculpar.

Um comentário:

Professor Luciano Fernandes disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.