Doçura

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cuidado! Curva perigosa


É engraçado, mas vou tentar.
Estava conversando com uma estudante, que me contou um caso interessante e me fez pensar na seguinte questão.
Porque um relacionamento longo, namoro, termina em separação ao invés de terminar no altar?
Estou certa que existam vários parênteses, no entanto vou citar dois casos.
Tenho uma grande amiga que namorou por 13 anos. O primeiro e único namorado de sua vida e quando estavam prestes a completar 14 anos juntos, decidiram viver todos os longos anos que lhe restam juntos. Se casaram.
E como são felizes.
Não questionarei se permaneceram assim, felizes, não vem ao caso.
Bom, o outro namoro, não tão longo assim, mas temos que respeitar o fato de que 9 anos juntos não são 2 nem 3, que também não deve ser desmerecido, enfim...
Uma das partes, o homem, decidiu terminar o namoro, porque?
Porque queria sentir que alguém o amava.
Sua namorada não o amava?
Eis a questão.
Com o tempo ele começou a sentir que o amor que era direcionado a ele não era apenas o amor de uma mulher para seu homem. Era o amor de uma irmã, filha, amiga...
Sua companheira começou a depositar sobre ele a responsabilidade de amor que deveria cobrar de seu pai, irmão, amigos e com o tempo o amor de mulher deixou de existir, para dar lugar a dependência daquele sentimento.
Estou escrevendo sobe isso por se tratar de um assunto importantíssimo para nos mulheres, porque, imaginem só como ela não deve ter sofrido com esse rompimento, afinal, não se rompeu apenas com o namorado, mas com o pai e assim por diante.
Não podemos direcionar nossos sentimentos todos a uma única pessoa, para que ela supra o que nos falta.
Até porque, só encontramos em nós mesmos o que nos falta. A presença de Deus em nós nos basta.
Se não há um pai, deve haver um avô, um tio...
Se não há um irmão, deve haver um amigo, mais que irmão.
Se não há amigos, bom reveja mais uma vez o que precisa mudar nos seus relacionamentos.
Penso que sofrer um fim, uma perda é inevitável, mas não precisa ser mais doloroso do que já é, certo.
Vamos fazer esse exercício de amor próprio e de muitos amores (familiares, amigos). Para que, quando houver a dor, não apenas seja mais ténue como também possamos ter muitos colos, muitos abraços, muitos ombros pra nos aconchegar.
E tenho dito (risos).
Beijos com carinho

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