Doçura

Doçura

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Caras e bocas



Que sensação estranha, alguma coisa não esta encaixando, esta fora!
A cabeça dando um nó, minhas verdades lutando para serem entendidas, quando abro a boca para falar é só um monte de blablablá...caótico eu diria, mas exigiria uma certa quantia exagerada de drama, então... vamos amadurecer, crescer, escolher, errar, acertar, se culpar. Aliais, porque tem que haver a culpa, seria tão mais simples se as palavras saíssem soltas sem pretensões, para que não fossem em momento algum ser usadas contra você.
Essa insegurança que me mata,
ter que seguir padrões, não dizer, não fazer, não e normal, e loucura, Ok.
Então vamos lá, o que seria normal??? que seria loucura???
Dizer o que pensa, ser claro, verdadeiro consigo e com o outros deveria ser benéfico, não digo usar as palavras com exaspero ou sem cautela, apenas dizer-las... como pensa, porque pensa, ser respeitado por isso, é apenas você, único e exclusivo na sua forma natural, singular. Normal e engolir a seco suas opiniões, suas ideias, seu potencial, seus devaneios, temos todos, um pouco de tudo isso, certamente não deveria ser visto de forma errada, todos nos temos um pouco disso, ou você escolhe ser verdade ou escolhe usar uma mascara permanente para você mesmo... hipocrisia.
Eu digo. Amo, me apaixono pela mesma pessoa todas as vezes que a vejo. Na verdade essa paixão existe em períodos de latência e explosão e quando penso que não, entendo que sempre esteve aquecendo meu coração e que por vezes quando ele aparece tudo fica claro.
Por que tenho que me culpar por isso, não tenho, mas a as pessoas esperam que sim. Esperam uma postura de renegação que não entendo, porque não posso viver a emoção que sinto, da forma que sinto sem ter que encarar olhares desconfiados, porque é preferível que eu vista minha mascara de sorrisos congelados ao invés de esboçar no quadro todo o brilho contido em mim.
Acho que acabei dormindo demais essa tarde.


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