Doçura

Doçura

domingo, 26 de outubro de 2008

Desculpa, sou Eva.

Uffa, meus nervos doem, minha carne doi, os músculos involuntários igualmente doem.
Tensão, nervosismo, ansiedade, estresse, trauma, medo da frustração ou da repetição do indesejável.
Eu disse, uffaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Queria não errar tanto com você, queria não ter tanto medo de me aproximar de você, parece que fico tonta quando conversamos, fico ensaiando o que dizer e na hora, nada ( vaco ). Quanta bobagem junta, parece que fico acumulando pra um momento só, quando falo com você.
Sabe porque? Meus joelhos tremem e meu coração dispara ao te ver, o chão me falta aos pés e junto com a satisfação gerada, sinto medo, porque fico vulnerável e não gosto de me sentir desprotegida.
Meu humor ta negro e oscilante, uma explicação clara e óbvia, dias que antecedem Eva. Te faço um pedido, não desista de mim nesses dias, sei que consegue é muito bom nisso.
Outra razão também evidente, paixão.
Tenho medo da paixão, tenho medo da dor na falta dela de você pra mim, mas são tantas horas, dias e meses e continua perto de mim, então permaneça, mais um pouquinho, prometo que isso passa, só mais um pouco, ok!
Diria que é um texto desconexo, mas a inconstância me é peculiar. Nesses dias, minha transparência se exarceba, digo o que penso sem muito pensar. Minha expressão é multicolorida, todas as cores, uma de cada vez e todas ao mesmo tempo.

Um comentário:

Henrique Mora disse...

Sortudo es a pessoa para qual escreveste essas palavras lavadas de amor, paixao e conviccao... nossa tens dons inimaginaveis de poeta... beijos.